Primeiro brasileiro campeão mundial, em 2014, e tricampeão do mundo (2014, 2018 e 2021), Gabriel Medina conquistou sua primeira medalha olímpica nesta segunda-feira (5).
Medina superou o peruano Alonso Correa na disputa do terceiro lugar das Olimpíadas 2024 e colocou, aos 30 anos, mais uma honraria em seu currículo.
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Como Gabriel Medina foi nos Jogos de Tóquio?
Gabriel Medina saiu de mãos vazias na estreia da modalidade, em Tóquio 2020.
Um dos favoritos a vencer o primeiro ouro olímpico da história do surfe, Gabriel Medina perdeu na semifinal para o japonês Kanoa Igarashi. Na disputa pelo bronze, foi derrotado novamente, desta vez para o australiano Owen Wright.
Quem é Gabriel Medina?
Gabriel começou a surfar aos 8 anos, após o divórcio de seus pais e incentivado pelo padrasto, Charlão, que era surfista amador.
Logo aos 11 anos, começou a enfileirar títulos amadores, regionais e nacionais. Em 2011, se tornou o surfista brasileiro mais jovem a ter acesso ao WSL Championship Tour (CT), com apenas 17 anos.
Em 2014, foi o primeiro brasileiro a vencer o Campeonato Mundial. Nos três anos seguintes, sempre se colocou entre os três melhores, voltando a conquistar os títulos mundiais em 2018 e 2021, se consolidando como um dos principais surfistas do mundo.
Qual é o patrimônio e salário de Gabriel Medina?
O faturamento anual de Gabriel Medina oscila entre R$ 11 milhões e R$ 18 milhões. Entre suas fontes de renda, estão as premiações em campeonatos, patrocínios e publicidade, além de outros investimentos, como em imóveis e empresas.
Atualmente, Medina possui investimentos em uma empresa de calçados focada no mercado sustentável.
O patrimônio total de Gabriel Medina chega perto de R$ 100 milhões, acumulado ao longo de sua carreira.
Por que a fortuna de Medina já se tornou problema familiar?
Além das fontes de renda mencionadas anteriormente, Gabriel Medina também administra um instituto que leva seu nome. Localizado em Maresias, cidade natal do surfista, o Instituto Gabriel Medina funciona como um centro de treinamento para os moradores da região.
No entanto, o instituto foi alvo de conflitos familiares. Em 2021, Simone Medina, mãe de Gabriel, estava à frente da gestão do "Instituto Gabriel Medina". Ela recorreu à justiça, alegando não ter recebido seu salário. O acordo judicial resultante permitiu que os familiares tivessem acesso a alguns imóveis, mas proibiu o uso da imagem de Gabriel por parte deles.